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Mais de R$ 1 bilhão investido em esportes: Lei de Incentivo bate recorde

Mas, desde 2007, o valor sobe para quase R$ 5,5 bilhões, num valor doado para 8,9 mil projetos no país. Quando nós decidimos criar o Bolsa Atleta, lembro que ficava muito irritado, porque os atletas só tem patrocínio quando eles ficam famosos. Um país que não cuida dos seus atletas e do esporte é um país que não vai nunca ser competitivo e nunca vai ser motivo de orgulho para o povo que mora naquele país”, ressaltou. “O empresário não tem obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro”, disse Lula, em evento no Palácio do Planalto para anunciar o primeiro reajuste do Bolsa Atleta nos últimos 14 anos. E mais para aqueles que podem no futuro ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, completou. Para exemplificar, em 2021 um time feminino gasta, em média, R$ 100 mil.

Mas existem outros dois pilares principais do investimento federal no esporte brasileiro. O mais antigo deles vem da Lei Agnelo Piva, que reverte 2% da arrecadação das loterias federais para os comitês Olímpico e Paralímpico do Brasil. Com isso, foram mais R$ 3,3 bilhões repassados no último ciclo olímpico, sem contar o valor de 2024, que ainda não foi fechado. Ainda assim, nomes como os deles, soam como exceção, apesar do desempenho muito bom do Brasil na Olimpíada de Tóquio e ligeiramente pior em Paris. Precisamos ser uma “nação esportiva”, conceito em torno do qual pretendo atrelar os passos do COB. É fundamental, para isso, deixar apenas o eixo Rio-São Paulo e levar competições a outras regiões.

Quanto o governo brasileiro investe no esporte?

O futuro da Lei de Incentivo ao Esporte no Brasil

Efetivamente aplicada num ciclo completo a partir do primeiro mandato do presidente Lula à frente da Presidência, ela reserva um percentual de todas marketing Esportivo as apostas feitas pelos brasileiros a instituições representativas do setor esportivo. Ao todo, a Lei das Loterias já assegurou, nos últimos 24 anos, R$ 17,42 bilhões a diversas entidades representativas do esporte nacional, como o COB e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). “A Lei das loterias é responsável hoje por 80% de todos os recursos do financiamento ao esporte brasileiro”, estima Mizael Conrado, presidente do CPB, ex-atleta e campeão paralímpico no futebol de cegos. Durante os jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, disputados neste ano, foi possível comprovar a importância do programa para o esporte brasileiro.

Quanto a CBF paga para os jogadores da seleção 2021?

O volume de projetos apresentados cresce anualmente, refletindo o interesse em iniciativas esportivas no país. Somente no ano passado, foram 6.664 projetos submetidos nas diversas categorias apoiadas pela LIE. Deste total, 2.673 projetos foram autorizados a captar recursos, um indicador claro da confiança depositada nessa política. Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que encerraram neste domingo, 8 de setembro, reuniram 22 modalidades em disputa.

Além disso, atletas de projetos viabilizados pela Lei de Incentivo podem receber a Bolsa Auxílio. O valor do benefício é de R$ 12 mil e pode ser acumulado com a Bolsa Atleta. Por outro lado, ficou o legado de uma estrutura que os atletas japoneses de alto rendimento podem aproveitar por muito tempo. Para completar, o mercado do esporte no país também gera receitas na casa dos bilhões de dólares. O COB, para 2025, tem um montante aprovado por assembleia de 594 milhões de reais, dos quais 81% destinados a ações esportivas, de apoio a atletas e competições.

Projeto de Lei Orçamentária Anual prevê investimento de quase R$ 194 milhões na área

Os Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) levaram cerca de seis mil alunos, de 12 a 14 anos, para competições no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, no mês de novembro. Patrocínios são a principal fonte de receita da entidade, representando 51,7% do total auferido na temporada de 2018. A máquina de gerar dinheiro foi a seleção brasileira, que reponde por 98% dos R$ 318,8 milhões em patrocínios registrados pela CBF.

ASCENSÃO PARALÍMPICA – No esporte paralímpico, a ascensão é ainda mais marcante após a entrada dos recursos federais. O Brasil disputou pela primeira vez o megaevento em 1972, em Heidelberg, na então Alemanha Ocidental. Quatro anos depois, em Toronto 1976, veio a primeira medalha, uma prata da dupla formada por Robson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos da Costa no Lawn Bowls, modalidade semelhante à bocha, mas praticada na grama. No início deste mês aconteceu a Surdolimpíada Nacional, em São José dos Campos (SP).

O zelo com a organização e administração esportiva o fizeram crescer dentro da burocracia do comitê nacional. Contudo, divergências de gestão provocaram o rompimento com a administração de Wanderley. Não demorou para que decidisse lançar sua candidatura para um novo ciclo, de mãos dadas com Yane Marques, pentatleta medalhista de bronze em 2012.

O Governo Federal é o maior patrocinador do esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro, formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte. Com um mês para o início da Olimpíada de Tóquio e no Dia Mundial do Desporto Olímpico, o Governo Federal apontou a importância para o investimento no esporte. Assim, revelou que o valor destinado a atletas olímpicos e paralímpicos chegou ao patamar superior a R$ 750 milhões por ano, através do tripé formado pela Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte.

Para Pessoas Jurídicas, o abatimento passou de até 1% para até 2%, enquanto que para Pessoas Físicas passou de 6% para 7%. Desde o governo Michel Temer (PMDB), o programa Bolsa Atleta começou a enfrentar cortes. Em 2017, o orçamento foi reduzido pela metade, de R$ 140 milhões para R$ 70 milhões. A situação teria se agravado durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Receita do futebol supera R$ 100 bilhões e esporte já é maior que PIB de 90 países. O evento internacional vai acontecer em Caxias do Sul (RS) e será entre 1 e 15 de maio.

Sancionada em 2006, permite que recursos provenientes de renúncia fiscal sejam aplicados em projetos desportivos e paradesportivos em todo o território nacional. De 2007 a 2023, a Lei atendeu 8.869 projetos e destinou mais de R$ 5,49 bilhões em recursos. Criada em 2001, estabelece que 2% da arrecadação das loterias federais sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro, que fica com 85% do valor, e ao Comitê Paralímpico Brasileiro, que fica com 15% restantes. Estima-se que a Lei das loterias é responsável por 80% dos recursos do financiamento ao esporte brasileiro. Haverá interesse das empresas de adesão ao Programa Olímpico de Patricinio? O Brasil é uma potência esportiva, ainda que precise crescer muito, e certamente crescerá.

Demoramos um pouco para entender os reais problemas, porque de fato não houve uma transição real da gestão anterior para a nossa. Mas, depois de conversarmos com cada área, a partir de março a nova estrutura proposta caminhou como imaginávamos. Viajamos muito, com toda a equipe – para São Paulo, Brasília, para estados do Nordeste. A ideia, depois de entendermos as dificuldades, era a de montarmos uma distribuição adequada do orçamento previsto por estatuto. Para o presidente Lula, o governante precisa olhar para a totalidade da população que ele representa, e cuidar das pessoas dando oportunidade, igualdade de condições para todas elas.