A formação na infância é mais efetiva, pois as crianças ainda não possuem conceitos formados sobre o meio ambiente. Os adultos precisam desconstruir certos conceitos para apropriar-se de uma nova consciência ecológica. A escola propagará valores e atitudes responsáveis, respeitando a diversidade ambiental. Devido à ampliação da insustentabilidade social e ambiental houve a formação tratamento de efluentes de indústrias em São Paulo de uma opinião pública ambientalizada que busca a compreensão do problema ambiental e vem construindo uma cultura ecologizada. No ocidente há uma diferenciação do humano e não humano, pois se acredita que o não-humano é destituído de espírito. Essa destituição ocasiona uma diferenciação entre sujeito e objeto do conhecimento, onde o homem é o sujeito e o objeto é o meio ambiente.
Essa capacidade de geração de energia hidrelétrica foi iniciada na América do Norte e na Europa entre 1920 e 1970, quando milhares de barragens foram construídas. A partir do fim da década de 1960, contudo, grandes barragens deixaram de ser construídas em nações desenvolvidas. Algumas das razões foram que os melhores locais para construção de represas nessas regiões tinham sido ocupados e as crescentes preocupações ambientais e sociais tornaram esses projetos inviáveis.
A consciência do bem sustentável é incutida em nossa realidade desde muito cedo, o que não se informa a nossos futuros formadores de opinião é que esta sustentabilidade deixou de existir desde os anos 50. Nossas escolas lidam com a questão ambiental de forma muito vaga, não fazendo as notificações devidas às crianças. Com isso toda estrutura construída que poderia vir a gerar novas consciências não passe de uma matéria sem importância. O choque entre a realidade e os conteúdos de ensino trás grande dificuldade na aprendizagem, se adotarmos novas formas de mostrar o quanto se faz necessário cuidar do meio em que vivemos formaremos adultos mais responsáveis ecologicamente. Não apenas tratar o meio ambiente nos ensinos de ciências ou geografia, mas, em todas as áreas de estudo.
Proteção Ambiental
As Constituições Brasileiras anteriores à de 1988 nada traziam especificamente sobre a proteção do meio ambiente natural. Das mais recentes, desde 1946, apenas se extraía orientação protecionista do preceito sobre a proteção da saúde e sobre a competência da União para legislar sobre água, florestas, caça e pesca, que possibilitavam a elaboração de leis protetoras como o Código Florestal e os Códigos de Saúde Pública, de Água e de Pesca.
Nesse sentido, é importante, necessário e justificável a ocorrência de incentivo ou contribuição para contrabalançar o trabalho dos que conservam o meio ambiente, propiciando assim, a continuidade dos serviços ambientais necessários a sobrevivência humana. Essa sistemática de prevenção, ou seja, de pagamento por serviços ambientais, é menos oneroso do que recuperar áreas degradadas ou recuperar áreas ambientais que não fornecem mais serviços ambientais.
Emissões De Carbono
A natureza deixa aos poucos de ser vista como mero recurso inerte e passa a ser encarada como um conjunto vivo do qual fazemos parte e com o qual temos que procurar viver em harmonia. Constatou-se que atualmente 26 países, a maioria situada no continente africano, totalizando 235 milhões de pessoas, sofrem de escassez de água. Nos locais onde o nível de bombeamento (extração) das águas subterrâneas é mais intenso que sua renovação natural, se constata um rebaixamento do nível de lençóis freáticos, que, por esse motivo, exigem maiores investimentos para serem explorados e ao mesmo tempo vão se tornando mais salinos. O volume de água na Terra está estimado em 1 trilhão e 386 bilhões de quilômetros cúbicos, sendo a maior parte – 97,2% desse total – formada pela água salgada dos mares e oceanos.
“Denunciamos, há muito tempo, que existe uma frente de desmatamento muito grande no Pantanal nos últimos anos. Muitas dessas queimadas estão ligadas à prática agrícola do uso do fogo, que, infelizmente, é cultural em nossa região. É uma situação que tem se expandido, porque o Governo Federal fortalece a sensação de impunidade”, acrescenta Siqueira. Outra situação que se tornou comum recentemente e tem preocupado especialistas é o aumento das plantações de grãos. “Nos últimos anos, houve mudança na cultura do Pantanal. Muitas terras foram substituídas por áreas de grãos. Há bastante plantação de soja na região. Com isso, temos observado muitas áreas desmatadas”, diz o biólogo André Luiz Siqueira, diretor da ONG ECOA – Ecologia & Ação. A atual situação do Pantanal pode piorar ainda mais com o fenômeno climático La Niña, que provoca o resfriamento das temperaturas médias Oceano Pacífico e é responsável por invernos pesados e grandes secas ao redor do mundo.
Ele sabe que, sem peixes suficientes e ainda com muitos pescadores no Xingu, a situação só tende a se agravar. “A hidroenergia é uma entre várias soluções para evitar apagões de energia no Brasil. A solução é procurar diversificar as fontes de energia e adotar soluções inovadoras que possam reduzir os impactos ambientais e sociais das barragens”, disse Moran.